quarta-feira, 14 de julho de 2010

CONVIVENDO COM A SEPARAÇÃO
{...}Não pretendo dar nenhum manual de instruções e orientar sobre a melhor forma de proceder nesses casos, mas refletir a respeito de um tema que inúmeras pessoas enfrentam e que diariamente tentam reestruturar suas “novas” famílias.É preciso ocorrer o diálogo entre os pais quando ocorre a separação, assim como durante os anos que se passam, às vezes é preciso delimitar as regras. A cada dia novas dificuldades vão surgindo, sendo importante construir novas regras, as quais sejam coerentes para os dois responsáveis, principalmente que sejam viáveis de serem aplicadas e assimiladas por seus filhos.É importante dizer aos filhos, que independentemente do relacionamento ter chegado ao fim, eles nunca deixaram de ser seus filhos e ainda, deixar claro que os filhos não são os culpados pela separação dos pais. Esta colocação é pertinente, porque por mais que os filhos não sejam culpados pelo término da relação, da relação, é comum que eles pensam que são os culpados pelo término do relacionamento. Ainda é necessário também evitar qualquer tipo de discussão, as quais os filhos presenciem, mesmo que sejam discussões pelo telefone.
É importante que os filhos também sejam ouvidos, permitindo aos pais, que eles também desse processo que é difícil para todas as partes, porém ouvi-los e entender como se sentem, é fundamental para o sucesso da estruturação da “nova família”.Existem ainda novos membros incluídos nessas famílias, os quais às vezes são as causas de muitas separações, as madrastas ou namoradas e os padrastos ou namorados. Não pretendo me ater no foco da causa da separação e o porque dos relacionamentos findarem e sim, à construção dos novos parâmetros a serem traçados pela nova família.Geralmente os pais estabelecem que os responsáveis dos filhos sejam eles mesmos, porém como fazer com que seus novos parceiros, os quais convivem e muitas vezes moram seus filhos, sejam respeitados, que não sejam incumbidos de decidir sobre sua educação? É preciso que nesses casos aja coerência, pois os filhos também precisam respeitar os novos parceiros de seus pais, mesmo que essa tarefa seja difícil tanto para os filhos, como também para os novos parceiros.
Esse é um assunto a ser discutido pelos pais, a fim de estipular como será a procedência dos “novos parceiros” no relacionamento. Não existe nenhuma regra, ou orientação a ser dada nesses e sim não esquecer, que é necessário verificar o que é melhor para todas as partes, nunca esquecendo, que os principais beneficiados, com a melhoria desse convívio são os filhos.Muitos são os personagens das novas famílias, porém é importante ressaltar que todos tem sentimentos, devem ser ouvidos e são responsáveis pela tarefa de fazer com que esses novos relacionamentos saudáveis para todas as partes, principalmente para os filhos os filhos, frutos dos antigos relacionamentos, pois filhos nunca deixam de ser amados pelos pais e nunca deixam de ser filhos.
Educar é mais do que um ato de amor, é mostrar caminhos, é preparar para o futuro.
Psicóloga Carolina Costa

Dream On.Aerosmith

Aerosmith - Dream On Official Music Video